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Distribuidoras são notificadas por aumento repentino

  • Foto do escritor: Todai Advogados
    Todai Advogados
  • 11 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

O Procon notificou as distribuidoras Shell, Ipiranga, Petrobras , Atlântica, Ale e Petronac.

Fonte: Brasil Postos

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O órgão constatou aumento repentino no preço da gasolina e de maneira efetivamente injustificada, superando os R$ 5,00 praticado na Região Metropolitana da Grande Vitória ou até passando de R$ 6,00 no interior do Espírito Santo.


O Procon determinou às empresas que se abstenham de antecipar o repasse da cobrança do PIS/Cofins de maneira imediata. Também solicitou justificativa acerca do aumento do preço do combustível, que acarretou o reajuste no preço praticado pelos postos, mesmo tendo sido a medida provisória devidamente prorrogada pelo Governo Federal.

Também estabeleceu que informem como são realizadas as negociações comerciais com os postos de combustíveis e se há algum acordo e/ou combinação comercial, e que comprovem que houve a imediata suspensão do repasse da cobrança do PIS/Confins.

As empresas terão um prazo de 48 horas, a partir do recebimento da notificação, para protocolar a defesa com as respectivas comprovações, sob pena de apuração de eventual prática infrativa e aplicação de multa.

Acionado a respeito do reajuste do preço da gasolina dos postos, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Espírito Santo (Sindipostos-ES) informou que as distribuidoras anteciparam o repasse da cobrança do PIS/Cofins no último sábado (31), impactando nos preços praticados pelos postos de combustíveis, devido ao aumento do custo.


O diretor-presidente do Procon, Rogério Athayde, informou que é de total conhecimento por parte do Procon que, apesar da alta nos postos, não houve nenhum aumento nos últimos dias no preço do petróleo, tampouco da gasolina. Esse encarecimento nas bombas ocorreu nos últimos dias de validade da isenção dos impostos federais (PIS/Cofins) dos combustíveis, medida que foi tomada para ajudar a conter a escalada de preço da gasolina e tinha validade até o dia 31 de dezembro.


Ele ressaltou também que a prática de aumento injustificado de preço constitui violação direta das normas de defesa e proteção instituídas pelo Código de Defesa do Consumidor, configurando ainda a exigência de vantagem manifestamente excessiva em relação ao consumidor.

“Pelos motivos expostos, o Procon notificou as distribuidoras que atuam no Estado para que apresentem uma justificativa em relação ao reajuste aplicado. O Procon também consultou o Monitor de Preço dos Combustíveis da Secretaria da Fazenda (Sefaz), que demonstrou que o preço médio de compra pelos postos sofreu um acréscimo de R$ 0,11 em cinco dias”, completou Athayde.

“Dessa forma, é imprescindível que as distribuidoras, notificadas, justifiquem o aumento da gasolina antes mesmo da data limite do decreto. O documento será analisado e, caso seja constatado que houve um aumento injustificado, as empresas serão autuadas e multadas”, afirmou o diretor-presidente do Procon-ES.

 
 
 

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